Na carta aos Efézios , São Paulo ilustra a relação esponsal entre Cristo e a Igreja, com as seguintes palavras :"Cristo amou a Igreja , e por ela se entregou para santificar, puruficando-a no batismo da água pela palavra da vida, para a apresentar a Si mesmo como Igreja gloriosa sem mancha nem ruga , sem qualquer coisa semelhante, mas santa e imaculada"(Ef 5, 25-27).É importante ressaltar a diferença que existe entre os fiéis e Maria Santissima, que mesmo pertencendo ambos à Santa Igreja, os fiéis recebem a santidade por meio do batismo, enquanto Maria foi preservada de toda mancha de pecado original e antecipadamente remida por Cristo.Os fiéis , além disso, embora libertos "da lei do pecado" (cf. rm 8, 2), ainda podem ceder à tentação e a fragilidade humana que continua a manifestar-se na vida deles."Todos nós pecamos em muitas coisas", afirma a Carta de Tiago(3,2).Por este motivo o Concilio de Trento ensina:"Ninguem pode evitar , na sua vida inteira, todo o pecado mesmo o venial"(DS 1573).A esta regra, contudo, faz, exceção por privilégio divino a Virgem Imaculada , como o mesmo Concilio de Trento recorda.
Não obstante os pecados dos seus membros , a Igreja é antes de tudo a comunidade daqueles que são chamados à santidade e se empenham cada dia por alcança-la.
Neste árduo caminho rumo à perfeição , eles sentem-se encorajados por Aquela que é "modelo de virtudes".
A Igreja olha para Maria Santissima.Não só contempla o dom maravilhoso da sua plenitude de graça, mas esforça-se por imitar a perfeição que n´Ela é fruto da plena adesão ao preceito de Cristo:"Sede ,pois, perfeitos ,como é perfeitos, como é perfeito vosso Pai celeste"(Mt 5,48).Maria é a inteirammente santa.
Seguindo o exemplo dos antigos cristãos do Egito, os fiéis entregam-se Àquela que, sendo Mãe de Deus, pode obter do divino Filho as graças da libertação dos perigos e da salvação eterna.
Maria Santissima rogai por nós que recorremos a vós.
AMÉM
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